1. Prevenção e Mitigação

Esta etapa busca reduzir a probabilidade e os impactos dos desastres, implementando medidas que possam evitar a ocorrência de eventos catastróficos ou minimizar seus danos. Essas ações podem envolver desde o planejamento urbano até a adoção de tecnologias que antecipem desastres naturais. Serão abordados:

• Introdução à Gestão de Risco de Desastres e seus conceitos fundamentais;
• Análise de vulnerabilidades e mapeamento de áreas de risco;
• Planejamento urbano resiliente e infraestrutura adaptativa;
• Uso de tecnologias para previsão e monitoramento de riscos naturais (sensores remotos, satélites, inteligência artificial);
• Normas e regulamentações nacionais e internacionais para mitigação de riscos;
• Estratégias de adaptação às mudanças climáticas e sustentabilidade urbana;
• Gestão de ecossistemas como barreiras naturais para mitigação de desastres (florestas, manguezais, sistemas de drenagem natural).

2. Preparação

A preparação é o processo de garantir que todos os envolvidos estejam prontos para agir de forma eficaz e coordenada quando um desastre ocorrer. Isso inclui treinamento, elaboração de planos de ação e emergência e a realização de simulações, com o objetivo de otimizar a resposta no momento da crise. Esta etapa inclui:

• Desenvolvimento de planos de contingência e protocolos de emergência;
• Elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR);Estruturação de sistemas de alerta precoce e comunicação de risco;
• Treinamento de equipes e simulações de cenários de desastres;
• Educação e conscientização comunitária para resposta eficiente;
• Modelagem preditiva e simulações computacionais de eventos extremos;
• Relação interinstitucional com a comunidade;
• Papel das Defesas Civis, ONGs e voluntariado na resposta rápida;
• Parcerias público-privadas para fortalecimento da preparação e resposta.

3. Resposta

A resposta envolve as ações imediatas e emergenciais que visam salvar vidas, mitigar danos e restabelecer serviços essenciais logo após o impacto de um desastre. A rapidez e a eficiência na resposta dependem de uma forte colaboração entre governos, organizações humanitárias e a sociedade civil. Serão abordados:

• Formulário de Informações do Desastre (FIDE)
• Organização da resposta emergencial e protocolos de atuação;
• Planos de Trabalho Ações de Resposta:
  • Assistência Humanitária (PTR-AH)
  • Limpeza Urbana (PTR-LURB)
  • Restabelecimento de serviços públicos
• Gestão de recursos e logística humanitária
• • Abrigos
  • Suprimentos e doações
  • Equipes de trabalho e voluntários
• Tecnologias de apoio à resposta, como drones para mapeamento, resgate ou busca e salvamento;
• Comunicação emergencial e redes de apoio comunitário;
• Estratégias para minimizar impactos na infraestrutura crítica (energia, transporte, comunicação e saneamento);
• Segurança pública e controle de crises em situações de desastre;
• Exemplos de respostas bem-sucedidas e lições aprendidas de eventos anteriores.

4. Recuperação

A recuperação é o processo de restauração e reconstrução após o desastre, com foco na reabilitação das áreas afetadas e no apoio à população. Além disso, essa fase oferece uma oportunidade para reavaliar as políticas de gestão de risco e fortalecer a resiliência para eventos futuros. Tópicos abordados:

• Estratégias para reconstrução sustentável e reabilitação de áreas afetadas;
• Execução e prestação de contas dos planos de trabalho;
• Modelos de financiamento para recuperação e reconstrução pós-desastre;
• Políticas públicas e incentivos para resiliência urbana;
• Requalificação habitacional e infraestrutura resiliente;
• Monitoramento de impactos e avaliação de políticas de recuperação;
• Desenvolvimento de um Observatório de Riscos para prevenção futura;
• Integração de lições aprendidas na formulação de novos planos de gestão de riscos.Análise de processos devidamente contemplados e executados em cidades vítimas de desastres naturais.

Este curso alia teoria e prática, promovendo um intercâmbio de experiências entre especialistas, gestores públicos e profissionais da área, contribuindo para uma gestão de riscos e mitigação de danos, de uma forma mais eficiente e inovadora. A abordagem multidisciplinar e tecnológica aplicada visa capacitar os participantes para atuarem de forma estratégica e eficaz na redução de impactos e no fortalecimento da resiliência das cidades e comunidades vulneráveis aos riscos e possíveis danos derivados dos eventos adversos interligados ao seu universo colaborativo.